Os estudantes de instituições de ensino de diferentes níveis educacionais são, em todo o momento, envolvidos em questões políticas dentro da instituição. Isso faz com que esses indivíduos assumam mais do que apenas a figura de alunos com o único objetivo de aprender os conteúdos das aulas. Esses estudantes participam de discussões, ações, assumindo posicionamentos e tendo local de fala. O grêmio estudantil é a entidade que representa os estudantes em cada uma dessas instituições.
Tentando simplificar, é possível dizer que o grêmio pode ser comparado a uma espécie de “sindicato dos estudantes”. A figura dessas entidades acaba sendo importante para destacar o papel dos jovens na Gestão Escolar. Dessa forma, os grêmios estudantis têm o poder de fazer com que os alunos assumam uma posição de protagonismo nas decisões e no modelo educacional e da gestão das instituições.
Os grêmios estudantis no Brasil
A legislação brasileira não obriga a existência do grêmio nas escolas, portanto, a Lei nº 7.398 de 1985 garante a possibilidade de criação das entidades em instituições de ensino, desde que as organizações dos alunos ocorram na forma de entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes. Com isso, os grêmios representam o corpo discente de uma instituição no que diz respeito a finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais.
O principal papel assumido pela entidade é de levar as demandas dos estudantes para professores, coordenação, direção e comunidade escolar. O grêmio também tem participação importante nas decisões que impactam diretamente na vida escolar, representando os interesses dos alunos nas reuniões dos representantes de classe, do conselho escolar e da associação de pais e mestres.
REFERÊNCIA
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