O Novo Ensino Médio estabelece uma formação geral básica articulada com a parte específica escolhida, o itinerário formativo. Assim como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), é organizado em competências e habilidades.
As disciplinas, em vez de serem avaliadas de maneira isolada, são integradas.
O foco dessa estrutura, presente no Novo Ensino Médio e no Enem, é desenvolver a capacidade de aplicar os conhecimentos em diversos contextos.
Assim, o aluno demonstra o que aprendeu nas formas escrita e oral, prática e teórica, sempre ampliando o pensamento para responder aos desafios diante de uma decisão a ser tomada.
A formação geral do aluno nas áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais aplicadas, prevista na BNCC, e o maior engajamento do estudante com o conteúdo do itinerário escolhido serão muito importantes em avaliações como o Enem.
Pesquisa do Todos Pela Educação mostra que muitos jovens sequer chegam ao Ensino Médio e a taxa líquida de matrícula é de apenas 62%. Entre os que estão matriculados na etapa, a taxa de conclusão é baixa e a aprendizagem está muito aquém do esperado.
Este ciclo da educação brasileira é distante da realidade dos jovens, pouco atraente e sem flexibilidade para os interesses dos alunos. O ensino técnico e profissional é pouco acessado, assim como o Ensino Superior após o Ensino Médio, que fica restrito a uma pequena parte da população.
Por esses motivos foi considerada essencial a implementação de um novo modelo que torne o Ensino Médio mais atraente e aderente à realidade do século XXI. As mudanças da educação do Brasil buscam resultados na conexão dos jovens ao que é ofertado no ensino e maior inserção desses jovens ao mercado de trabalho.
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