Se fosse necessário explicar somente com duas palavras o que significa ter um grêmio na escola, seria com essas. “É um exercício para os alunos desenvolverem habilidades fundamentais na sociedade: discutir problemas, defender ideias, propor soluções. Uma possibilidade de desempenhar um papel político, um currículo aplicado”, diz Leandro Raphael Vicente, professor da EE Professora Luciane do Espírito Santo, em São Paulo, que leciona Filosofia, é coordenador da área de Ciências Humanas e um dos conselheiros do grêmio.
Esqueça a imagem do grêmio como a reunião da turma da bagunça, da instituição que só quer saber de festas. Isso são coisas do passado. Também não pense no grêmio como uma instituição simplesmente tarefeira. Lembre-se do papel protagonista dos alunos. Isso quer dizer que eles devem ser convidados para conceber a festa junina da escola em parceria com a gestão, pensar nas atrações e no cronograma de organização, por exemplo. Jamais chamados somente para cumprir atividades como montar as barracas, servir os lanches, etc. a turma tem de ser corresponsável pela escola. Formar grupos de estudo, promover semanas culturais, campeonatos esportivos, reflexões sobre a saúde do homem e da mulher, aulas livres, palestras sobre os mais diversos temas são algumas das possibilidades de ações gremistas. O grêmio pode ser entendido facilmente como o coração da escola, eles são vistos como parceiros da gestão e ao mesmo tempo porta voz dos estudantes.
Essa organização é formada unicamente por estudantes e tem como objetivo defender seus interesses, da escola e da comunidade. A participação no Grêmio insere o jovem na vida social, cultural e política, e oportuniza que ele desenvolva a autonomia e o espírito de liderança. Tornará o adolescente/jovem parte de uma iniciativa que tem o potencial para mudar realidades, além de ampliar sua visão de mundo e possibilitar seu utodesenvolvimento.
Por isso, se deseja mudanças na sua escola ou na sua comunidade, esse é o primeiro passo para fazer a diferença.
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